23 de Março de 2011
Depois de quatro dias repletos de actividades para todas as idades, A 9.ª Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto encerrou as suas portas no dia 20 de Março, registando um total de cerca de 14.500 visitantes.
Só nos primeiros dois dias da Mostra, mais de 5000 alunos do ensino básico e secundário, passaram pelos mais de meia centena de stands das 14 faculdades, confirmando assim a principal vocação do evento. Na verdade, quase uma centena de escolas respondeu à chamada da Universidade, ecoando o Pavilhão Rosa Mota com a habitual turbulência dos grupos de alunos que se comprimiam em frente dos stands das faculdades e dos centros de investigação, desejosos de acompanhar as actividades que se lhes ofereciam e de – no diálogo com docentes, investigadores e estudantes universitários – escolher ou confirmar uma decisão já tomada: o seu curso superior.
No fim-de-semana, a Mostra recebeu uma população mais diversificada onde não faltaram crianças e jovens, famílias, antigos alunos, simples curiosos… Todos vieram também informar-se, experimentar e conhecer in loco o que de mais actual se faz na maior universidade portuguesa.
Na área central decorreram diversas iniciativas, com relevo para o espectáculo “Química à Mostra”, narração construída em torno de demonstrações experimentais que forneciam uma perspectiva da evolução da química desde os trabalhos de Lavoisier. A sessão “Da Floresta para a Mesa” juntou o ‘chef’ Hélio Loureiro numa demonstração culinária feita em diálogo com académicos em torno do tema da história da floresta, da sua preservação e da importância dos recursos florestais na alimentação.
Destaquem-se ainda as diversas conferências-relâmpago, com cerca de sete minutos cada, que povoaram a Mostra, particularmente a sequência “Da Ideia à Obra”, dedicada à arquitectura, que juntou docentes e estudantes numa animada sessão. Mas muito mais houve: demonstrações multimédia, a (destruição) final do concurso de pontes de esparguete, animação desportiva, grupos académicos...
Tendo como pano de fundo as celebrações do Centenário da U.Porto, a Mostra foi ainda marcada pela tentativa de interacção com os visitantes que possuíam um smartphone pela possibilidade de obter informação através dos QR-codes que integravam a sinalética dos stands, ou pelo envio de fotografias directamente para o vídeo-wall que, sob os estandartes dos 100 anos da Universidade, espelhava o dinamismo da mais recente edição da Mostra.
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