Juiz, 6º Reitor da U.Porto
Nascido a 4 de Outubro de 1874, o 6º Reitor da U.Porto (1931-1932) foi o primeiro não académico a chegar à liderança da instituição. Tal foi possível ao abrigo do artigo 8.º do Estatuto da Instrução Universitária de 1930, que concedia ao Ministro da Instrução Pública a liberdade de escolher o Reitor de entre os professores do Ensino Superior, mas também Juízes do Supremo Tribunal de Justiça ou da Relação, e individualidades eminentes nas ciências e nas artes.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, construiu uma carreira sólida na magistratura, tendo sido juiz de Direito e delegado do Ministério Público em várias comarcas de Norte a Sul do país. Desembargador da Relação do Porto e juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, foi presidente da Relação do Porto, tendo-se aposentado no exercício desse cargo, em 1941.
Chegado à Reitoria num período em que a presença do poder central se fazia exercer com especial força, Eduardo Plácido solicitou a sua exoneração em 1932. Em decreto de 28 de Abril de 1932, o Governo elogiava a “forma inteligente, zelo e distinta competência” com que desempenhou o cargo.
Imagem: Retrato a óleo de Joaquim Lopes
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