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Ricardo André: “Deve-se apostar cada vez mais na criação de empresas pelos estudantes"

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O Olhar de...

- Estudante e investigador português

- Estudante do Mestrado Integrado em Engenharia Física da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP)

- Investigador do INESC Porto

- Vencedor do Prémio "Estímulo à Investigação 2010", atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian

 

- Como é que teve origem e se tem vindo a desenvolver a sua ligação à Universidade do Porto? Que principais momentos guarda da sua (ainda curta) experiência enquanto estudante e investigador da U.Porto?

 

Ao acabar o secundário em 2007 já sabia o que queria estudar - Física. Para tal escolhi a Universidade do Porto e a Faculdade de Ciências para me dar essa formação. Quando cheguei, pensei que a FCUP seria apenas um local onde eu obteria a minha formação final para entrar para o mercado de trabalho. Como estava enganado! O departamento de Física da FCUP proporcionou um ambiente fantástico para estudar tanto a nível estudantil como a nível de docentes. Logo no primeiro dia, os professores do departamento de física e alunos mais velhos propuseram-se a ajudar em tudo que fosse possível e isso fez-me sentir em casa. No fim do primeiro ano, juntamente com uns colegas e com a ajuda de uma professora do departamento (e do departamento em si) comecei um projecto de preparação de uma experiência a realizar em gravidade zero. Concorremos a um concurso da ESA e conseguimos realizar a nossa experiência numa "drop tower" na Alemanha. Sem dúvida um dos momentos que nunca esquecerei. Entretanto consegui uma bolsa de investigação no INESC Porto na área de sensores em fibra óptica e a partir daí continuei a trabalhar nessa área. A unidade do INESC presente na FCUP tornou-se numa extensão da hospitalidade da faculdade de ciências. A vontade de levar os seus alunos o mais longe possível e de lhes proporcionar oportunidades e ajuda para tal faz desta universidade uma universidade especial.

 

- De que forma a Universidade foi de encontro às suas expectativas?

 

A universidade do Porto não só foi de encontro às minhas expectativas, como superou-as e continua a superá-las. É certo que tem um longo caminho a percorrer e muitos são os defeitos que tem mas é para isso que ela continua a formar pessoas, pessoas que podem dar continuidade ao trabalho feito ao longo destes 100 anos para que daqui a mais 100 possa ser uma universidade ainda melhor. Na UP encontrei pessoas altamente qualificadas e empenhadas, mas acima de tudo, humanas. Isto era algo que eu temia não encontrar mas a UP não me desapontou.

 

- Como avalia o papel desempenhado pela Universidade no seio da comunidade (cidade, região, país) e de que modo ele se poderá projectar para o futuro, com especial enfoque no campo da investigação científica e da criação de mais-valias para a sociedade em geral?

 

A universidade do Porto é essencial no desenvolvimento não só da região norte, mas do país. É um dos maiores, se não o maior, pólo de investigação científica nacional e é essencial na formação de pessoas competentes nas mais diversas áreas e líderes nos mais diversos campos de investigação. A nível da investigação científica, a UP destaca-se nas mais diversas áreas e sem dúvida que no futuro o continuará a fazer. A UP tem um papel muito activo na divulgação da ciência pela comunidade, especialmente da região norte. Com iniciativas como a Universidade Júnior e diversas escolas de verão, tem conseguido atrair cada vez mais e melhores alunos. Apenas assim conseguirá continuar a melhorar a qualidade da investigação científica que produz. É talvez esta integração tão profunda na sociedade que torna esta universidade especial e diferente e lhe dá uma vantagem competitiva no panorama universitário português.

 

 

- Que caminho deverá ser percorrido para afirmar cada vez mais a Universidade no contexto regional, nacional e internacional? Como prevê o papel de uma Universidade do Porto daqui a 100 anos?

 

Acho que a Universidade do Porto está no caminho certo. No entanto, acho que deve apostar cada vez mais não só na formação de jovens mas também na criação de empresas fundadas e alimentadas pelos seus próprios estudantes. Deve cada vez mais incentivar os seus alunos a aplicar os seus conhecimentos. Deve também incentivar a comunicação entre as suas várias faculdades e centros de investigação de modo a fomentar a investigação transdisciplinar, que sem dúvida é importantíssima e por vezes negligenciada. Assim conseguirá a afirmar-se ainda mais a nível internacional quer como fonte de ciência quer como fonte de tecnologia e inovação e atrair estudantes e investigadores de todo o mundo.

 

A comemoração do Centenário é testemunho do prestígio alcançado pela U.Porto e do conhecimento acumulado ao longo de um século. Nos próximos 100 anos é necessário investir na aplicação desse conhecimento tanto no desenvolvimento da nossa universidade como no desenvolvimento do nosso país.

 

- Mensagem alusiva aos 100 anos da Universidade do Porto.

 

100 anos a difundir cultura, conhecimento e arte, 100 anos a ensinar Portugal. Tenho orgulho em estudar na universidade do Porto.

 
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