O Olhar de...
- Economista e professor universitário português
- Presidente da Direcção da EGP - University of Porto Business School (EGP-UPBS).
- Ex-director da divisão portuguesa do Banco Europeu de Investimento (BEI), foi o responsável máximo pelo Gabinete do Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério das Finanças.
- Antigo Estudante da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), com Licenciatura e Mestrado em Economia
- Como é que teve origem e se tem vindo a desenvolver a sua ligação à Universidade do Porto? Que principais momentos guarda da sua experiência enquanto estudante da U.Porto e, posteriormente, como director da EGP-UPBS?
A minha ligação à Universidade do Porto iniciou-se com a licenciatura em Economia. Prosseguiu depois enquanto docente da mesma Faculdade, e, agora, como Director da EGP – University of Porto Business School, escola responsável pela formação executiva na U.Porto. Durante esta ligação adquiri competências técnicas de eleição e reforcei a importância de valores como o trabalho, a seriedade e a amizade. Mas tem sido, sobretudo, a interacção com pessoas verdadeiramente notáveis que mais tem marcado a minha ligação com a U.Porto.
- Qual a importância da U.Porto no seu percurso profissional e que modo foi de encontro às suas expectativas?
A U.Porto foi uma escolha natural por ser a universidade que mais garantias me dava em termos de qualidade científica, desenvolvimento de competências e simbiose entre formação em economia e em gestão. O grau de exigência que me foi exigido e as competências que me foram proporcionadas têm sido fundamentais para que tenha conseguido enfrentar os diferentes desafios profissionais de uma forma bem sucedida.
- Como avalia o papel desempenhado pela Universidade no seio da comunidade (cidade, região, país) e de que modo ele se poderá projectar para o futuro, com especial enfoque nos campos da intervenção no tecido socio-económico e da produção de conhecimento e inovação?
A U.Porto é uma das âncoras de afirmação da cidade do Porto no mundo e tem sido crucial para o desenvolvimento de qualificações, para a ascensão social e para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses. O nível da produção científica fundamental é líder em Portugal e tem desenvolvido instrumentos e aprofundamento da ligação com as empresas, fomentando o empreendedorismo e o reforço da competitividade do tecido empresarial.
- Que caminho deverá ser percorrido para afirmar cada vez mais a Universidade no contexto regional, nacional e internacional? Como prevê o papel de uma Universidade do Porto daqui a 100 anos?
As principais vertentes de afirmação da U.Porto em Portugal e no Mundo e que deverão constituir apostas reforçadas são a produção de conhecimento, uma maior aproximação ao tecido empresarial e a internacionalização do corpo docente e discente. Adicionalmente, a U.Porto deve assumir-se como uma plataforma de ligação do mundo de língua portuguesa, contribuindo para a capacitação dos países mais necessitados e para o reforço da ligação da Europa com o Brasil e África. Daqui a 100 anos antevejo a U.Porto como uma instituição líder no mundo de expressão portuguesa e como uma das principais universidades europeias no ensino, na produção científica e na inovação empresarial.
- Mensagem alusiva aos 100 anos da Universidade do Porto (formato livre)
Poucas instituições chegam aos 100 anos de idade com dinamismo reforçado, energia redobrada, perspectivas de crescente afirmação nacional e internacional, e com a certeza de que, apesar do muito feito, foram criadas as condições para que o impacto futuro em Portugal e no Mundo seja ainda maior. A U.Porto é um desses raros e valiosos casos e recebe, por isso, os meus sentidos parabéns.
Foto: DR
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