6 de Março de 1912
O Orfeão Académico do Porto foi fundado em 6 de Março de 1912, cerca um ano após a formação da Universidade do Porto. Obra de “um grupo de estudantes entusiastas, conscientes da necessidade de completar a acção formativa” (SANTOS), o Orpheon, como se denominava originalmente, teve como primeiro Director Artístico Fernando Moutinho.
Os primeiros anos de vida do grupo foram, porém, marcados por alguma instabilidade, o que originou vários períodos de inactividade até ao início dos anos 40. É a partir desse período (1942) que se dá a reorganização definitiva do agora denominado Orfeão Universitário do Porto que, a par da também renascida Tuna Universitária do Porto (com origens no século XIX e integrada no Orfeão desde 1960), passa a assumir um papel pioneiro ao nível da música académica em Portugal, assinando participações nos mais variados eventos nacionais e internacionais.
Intimamente ligados à vida da Universidade, os orfeonistas da U.Porto assinaram – muito por acção da Tuna e da Orquestra Universitária de Tangos, criada em 1937 - alguns dos maiores êxitos da música académica, tais como “Amores de Estudante”, “Ondas do Douro” ou “Madalena”. Ao Orfeão pertence ainda a organização do mais antigo Festival de Tunas do País – o FITU: Festival Internacional de Tunas Universitárias “Cidade do Porto”, conhecido e reconhecido além-fronteiras.
Actualmente, o OUP é constituído por cerca de 200 estudantes da Universidade do Porto, distribuídos pelos 19 grupos que o constituem e se aglomeram sob três grandes vertentes: a Coral, a Etnográfica e a Académica. Entre eles estão os grupos de Coro Clássico, Cantares Tradicionais, Danças e Cantares, Música Popular do Mundo, Pauliteiros de Miranda, Orquestra Ligeira, Fados ou Jograis, a que se juntam a Tuna Feminina do OUP e a Tuna Universitária do Porto.
Albergando o estatuto de Instituição de Utilidade Pública, o OUP prima por ser o único organismo de cariz extra-curricular que aglomera estudantes de todas as faculdades da U.Porto.
Mais informações
Foto: OUP
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